quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

porque quando todos os dentes da boca apodrecem surge a prova de que o sorriso existe bem mais longe do que só na boca dos peixes,
por isso perguntei para aquela senhorinha sentada na porta da sua casa:
posso entrar?
 e ela com seu sorriso girando sem solidão na saia de baiana que ela bordava pra dançar no carnaval, disse:
trouxeste tua fantasia pra Fazermos os ajustes foi?

domingo, 5 de dezembro de 2010

http://ascoisasdedentro.blogspot.com/2010/12/soubemos-entender.html

o meu primeiro amor é o invisível diz:   moço, por que estás assim?

o pássaro nao é quem sabe se alça voo quem sabe sou eu diz: td bem, acabei com tudo
: /, espera um pouco?

o meu primeiro amor é o invisível diz: até hoje espero meu presente.   sim, a eternidade do sempre. queria uma camisa com seu cheiro, pra vestir ir pra faculdade,hehe

o pássaro nao é quem sabe se alça voo quem sabe sou eu diz: "para sempre é sempre por um triz", rsrs, eu te amo. ate hj n sei o q aconteceu, ele ta aqui. calma aí,

o meu primeiro amor é o invisível diz:, tá

o pássaro nao é quem sabe se alça voo quem sabe sou eu diz: escrevi um texto no blog de uns amigos
quero te mostar, na verdade não sei se sou amigo de todos, mas de um pelo menos sou irmão, nascemos um dia desses um pro outro q legal né? sou amante tbm- amo as pessoas q nao conheço, os amigos, ninguém conhece o mar . ah sou um ladrão roubo algumas cosias dele e ele sabe, ladrão que rouba ladrão rir em repleta solidão, e até mesmo um aluno, daqueles que tem luzes mas recebe tantas, eheheh, ele vai ficar surpreso de saber disto? n sei, olha desculpa ja to falando pra mim memsmo, ops menos, ops, mesmo,
mas e eu vou receber um presente seu?

o meu primeiro amor é o invisível diz: o verbo se fez carne? e então, o texto ou vc quer me dizer que ainda podemos navegar nas nuvens que cercam nossos dias ?ou melhor procurar um forasteiro e pdir pra ele matar a gente, rsrsr to chata hoje, chata no sentido de umcarro passar por cima de mim e depois um ferro elétrico me passar, mas na verdade mais parece com um quadro na parede, entende ? ai renoir
o pássaro nao é quem sabe se alça voo quem sabe sou eu diz: entendo td, qr td q vc  disser que  nao cabe no fundo do poço
vou te mandar o texto e vou ter q sair, minha vó ta um pouco doente e necessita que eu lhe olhe e enviei doses de carinho, quase ela foi embora, um beijo, te amo

o meu primeiro amor é o invisível diz? que vontade de ti, tenho um peixe que nao gosta mt d vc, acho que é ciúme, disse a ele que se eu tivesse um filho homem  o nome  dele seria ,         
, por sua causa

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

... soubemos entender

o meu primeiro amor é o invisível.
apaguei as linhas que ontem dividiam a pista
agora [eu ela ele] sabemos que todas as mãos são multiplas
tu podes ler meus desencontros? disse a cigana pra mim lá  em cima  do muro
e que os olhos dela são meus e de todos que acreditam
em permutação com as finas fitas do ornamento de um pavão, eu sei

se me permite? :


A gaveta da alegria
já está cheia
de ficar vazia      [ela.










o que eu nao sei é se na cadeia alimentar a gente pode comer a si

é lá que encontro seus olhos a vagar, e os apanhei como quem vai na árvore e rouba um filho da mãe
 pendurado na linha que não existe mais :  encontro os meus
me acho ; não me acho
perco, não me perco
desvio,
possíveis encontros
sonolento , quase ainda dentro do trono dos sonhos onde sentavam mariposas
próximo a voz do ancião que dizia que o amor virou mágoa, ou é o contrário?
como não há mais linhas não sei dizer nada sobre
eu esperei ela dançar, meus olhos estavam magoados, pois não consegui tocar na mão dele
 sorte que dancei com ela e fui mais feliz :esquecer
e logo veio num voo subterrâneo à minha frente:
 a grande fila que esperava o banco abrir e todos seriam caim
as pistas que ontem dividiam as linhas  as apaguei
e na próxima publicação que eles fizerem em mim, queimarei as máscaras medievais as quais ordenam meus ouvidos oceânicos- é, poucos são os que escutam as sereias
ah, sorrirei talvez
e mais um talvez : quem estará esperando linha, pista, obvio, entenda o que digo brandando do alto de uma corda bamba- pendurada nas nuvens? : a minha vida complicada pela mente de uma duna de peixes que se movimentam como num aquário onde nao podem cantar e o pior, dizem por aí que não sabem, por isso, só vemos o que conhecemos : o chorar,

imprime cartazes e fixa em postes de iluminação privada, isso:
só consigo pintar supostas abstrações, mas pra mim tudo é figurativo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

AVECOLPENVI

Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Eles fitavam a chama na fogueira. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso. Uma coisa é o que eu vivo. Outra coisa é o que eu penso.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Verdadeira Coleção Pensamento Vivo


Uma coisa é o que eu vivo,
outra coisa é o que eu penso.
Se vivo em um
e penso em outro
então vivo pensando,
ou penso viver.

O pensamento vivo é o que vivo,
e não o livro.
O livro, entretanto, é o pensamento vivo
daquilo que se julgava morto.

É o engodo feliz da existência;
o movimento,
que em diversas matérias,
constitui um espírito, quiçá um todo.

domingo, 10 de outubro de 2010

Falando de coisas

Falando de sabedoria, existem duas vias de aprender, uma é através do amor, e outra através da dor. Através da dor a gente nunca esquece.
Falando de conhecimentos, também existem duas vias de aprender: uma é através do encontro com outras pessoas e outra é através do encontro consigo mesmo. Quem já foi eremita nunca esquece o silêncio da estrada.
Desconfia-se que a aprendizagem é a centelha, que todos compartilham. É fato comprovado magicamente: as maiores sabedorias não se encontram nos livros, mas nas conversas.

Querida Mimosa,

É com muito pesar no coração – não tão grande quanto o seu – que confesso esse triste acontecimento: hoje comi um hambúrguer. É difícil de engolir, mas na hora não foi. Era da tua raça, uma fêmea – avisa pro chifrudo do marido dela. Tava gostosíssima, como a sensação de saborear uma picanha mal passada. Do passado lembro de nós duas entrelaçadas no chão do bosque, enroladas no vento, perdidas na noite. Éramos umas perdidas né!? Você com a pasta, que eu preparava, e eu com os cogumelos, que você preparava. Éramos duas loucas, errantes, só eu, você e o pasto, vasto mundo.
Hoje sou normal.

Cicatrizte

Eu tinha um amigo chamado cicatriz
Eu tinha um amigo
Eu tinha

Eu, cicatriz, tinha um amigo

Uma migalha de ilusão do pão da vida

Uma migalha de ilusão paira no oceano azul marinho que é o céu. A correnteza do rio corre, e ri da liberdade de estar em movimento. Na árvore, o fruto aguarda o momento da queda. No chão, o bicho; que tudo fareja, que tudo perscruta. Na orelha peluda, o perfume do perigo. Das sombras da terra, garras enormes. Fim. E início. Na grama recém cúmplice de um assassinato um casal trepa da forma mais dionisíaca enquanto os pássaros nada vêem de moralmente repreensivo e, harmônicos, gorjeiam melodias nupciais. Finda a concepção, um cigarro aceso coringa as bocas agora individuais. Na marola do amor natural a natureza impõe a certeza de que só o amor salva, e de que a morte – a grande ou a pequena – são necessárias. Olhando os dois para o céu sem pensar na vida, mas vivendo-a, percebem ambos uma estrela que paira no céu. Luz morta, ainda visível para os vivos. No rio um tronco, no vento um papagaio. Sem pensar na morte o ser humano morre, a cada segundo. E quando sua luz se extinguir finalmente, será a ilusão do movimento, da gravidade, do medo, da morte e do amor o que o verdadeiro véu que encobriu a vida irá naturalmente desvelar.

Laboratório

Coletivo. Criação.